JOHNS HOPKINS

Johns Hopkins e UFG firmam acordo de colaboração

In 08/07/22 08:43 . Aggiornato alle 13/07/22 17:27 .

Os  professores Andris Bakuzis (UFG) e Robert Ivkov (Johns Hopkins) estão a frente desse projeto.

No último mês de junho, um acordo foi firmado entre as universidades de Johns Hopkins e a UFG, sob liderança do professor Andris Bakuzis do Instituto de física e de Robert Ivkov, docente em John Hopkins. O acordo de colaboração científica irá focar em projetos que utilizam uma técnica chamada de MPI (Magnetic Particle Imaging), que permite a geração de imagens de partículas magnéticas dentro do corpo. Essa técnica utiliza nanotecnologia com partículas magnéticas para a detecção de doenças e a monitoração de tratamentos. Ao contrário de técnicas de imagem e rastreio já existentes, como a Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons, o MPI utiliza nanopartículas que são eliminadas pelo corpo e não fazem mal para a saúde.

Até o momento, a geração de imagens por partículas magnéticas foi testada apenas em pequenos animais, mas, nas palavras de Andris Bakuzis, tem potencial para revolucionar a área da saúde caso consiga ser adaptada para o uso em humanos.

Embora essa técnica de MPI tenha sido proposta em 2005, foi recentemente, em 2018, que revelou seu potencial para ser utilizada junto com terapia térmica. Essa aplicação conjunta é o foco dessa colaboração entre a UFG e a Johns Hopkins. Com o desenvolvimento desses estudos, poderá ser encontrada a solução para um problema fundamental de uso clínico da hipertermia magnética, um tratamento alternativo na cura do câncer, que envolve o superaquecimento da região do tumor.

Futuramente, discentes de pós-graduação que estão desenvolvendo esse trabalho de nanopartículas térmicas e recebendo treinamento com o professor Andris, poderão ter a oportunidade de ir até a universidade de Johns Hopkins para utlizar o MPI e testar nanopartículas desenvolvidas na UFG, a fim de encontrar uma que seja mais eficiente para o tratamento.

Alunos do grupo de  Nanomagnetismo e Nanomedicina Térmica
Alunos do grupo de Nanomagnetismo e Nanomedicina Térmica, que são orientados pelo professor Andris Bakuzis. 
Créditos: Arquivo pessoal Andris Bakuzis

 

Esse acordo de colaboração entre as universidades possui grandes promessas para o futuro, e caso traga resultados, pode beneficiar toda a sociedade com procedimentos clínicos mais seguros e eficazes.

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