UFG participa de Workshop Colaborativo sobre Acesso Aberto

No dia 17 de maio, na sede da CAPES, aconteceu o Workshop Colaborativo sobre Acesso Aberto e Acordos Transformativos. O evento debateu a disseminação da informação científica com a comunidade acadêmica, de modo a facilitar o Acesso Aberto, que garante a disponibilidade e o acesso gratuito por qualquer pessoa aos resultados de pesquisas científicas. 

A Secretaria de Relações Internacionais da Universidade Federal de Goiás foi representada no evento pela secretária adjunta de Relações Internacionais e diretora de Programas Estratégicos da SRI-UFG, Rejane Ribeiro-Rotta. 

Contextualização

Recentemente, ao redor do mundo, iniciou-se um movimento na comunidade acadêmica contra as taxas cobradas pelas editoras para que pesquisadores possam publicar seus artigos científicos. Por meio desse movimento, a Europa estabeleceu que, a partir de janeiro de 2024, toda publicação científica deverá ser de livre acesso através dos Acordos Transformativos. 

Os Acordos Transformativos se tratam de acordos feitos entre as editoras e as agências, instituições e/ou fundações científicas. Esses últimos já pagam um valor alto para fazer com que os pesquisadores de cada país possam acessar os artigos publicados pelas editoras e agora, com os Acordos Transformativos, o objetivo é que o valor pago cubra ao menos certa quantidade dos direitos de publicação também, não apenas a leitura.

A partir disso, a CAPES convidou representantes de diversos países que já adotaram esses acordos para mostrar como foram feitas as negociações com as editoras, a fim de fazer uma consulta pública com aqueles mais afetados pelo assunto, como coordenadores, gestores de pós-graduação e pesquisadores, para ouvir a opinião deles e debater os melhores caminhos a serem tomados no Brasil. 

UFG

A importância da participação da UFG em eventos como esse é trazer o debate também para dentro da Universidade. Para Rejane Ribeiro-Rotta, secretária adjunta de Relações Internacionais e diretora de Programas Estratégicos da SRI que participou do evento, a maior importância é a UFG fazer parte desses movimentos contemporâneos que envolvem o zelo com o dinheiro público e apoiar os pesquisadores.

“Entrar nesse processo de discussão é fazer quórum para um movimento mundial em respeito à ciência, para que o acesso ao conhecimento gerado seja mais fácil, e para que o pesquisador também possa publicizar sem ter tanto imposto sobre aquilo que ele está fazendo,” diz Ribeiro-Rotta.